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   Há muito tempo atrás escrevi um artigo intitulado "A Parábola da Figueira e o Significado de não Passará esta Geração" em que dou uma explicação detalhada de Mateus 24:32-34. Este é o artigo mais acessado do site da Revista Cristã Última Chamada, chegando a uma média de 350 a 600 acessos por semana.

   Como não poderia ser diferente, no meio de milhares de acessos, recebo e-mails de elogio e agradecimento e também alguns que tentam desclassificar a interpretação de Mateus 24:32-34. Em todos os e-mails enviados pelos críticos tenho notado um padrão, ou seja, todos eles acusam de que estou focado num único versículo e que ignoro todo o contexto de Mateus capítulo 24.

   Isto me faz lembrar que um dos "sintomas" do analfabetismo funcional é que a pessoa ao ler um simples artigo, ela não consegue imaginar que o autor sabe de outros detalhes mais profundos para ter chegado a determinada conclusão. Em outras palavras, o analfabeto funcional além de não entender o que lê, também não consegue imaginar que um simples artigo apenas resume todo um pensamento muito maior. O analfabetismo funcional domina grande parte de nossa população, inclusive a evangélica.

   Um dos e-mails que recebi e que também me chamou atenção, o meu crítico dizia que eu não poderia ficar focado somente no versículo 34 de Mateus capítulo 24, pois, segundo ele, há todo um contexto sobre o retorno de Cristo que deve ser observado. Ele ainda me exortou que na interpretação das Escrituras eu deveria ter três princípios: "a lógica, a teológica e o Espírito Santo". Ora, lamentavelmente devo dizer que o meu crítico não usou nenhum desses três princípios ao analisar o meu artigo.

   Primeiro, ele não usou a lógica para imaginar que antes de tudo eu devo ter respeitado o contexto de Mateus 24 ao analisar somente um versículo. Simplesmente ele fez um julgamento precipitado. Também não usou da lógica ao raciocinar que ao estar diante um artigo, talvez inédito para ele, deveria pelo menos me fazer perguntas para esclarecer se de fato eu me foco ou não num único versículo. Até nisso os escribas e fariseus do tempo de Jesus foram mais nobres, pois eles pelo menos faziam constantes perguntas sobre os ensinamentos de Cristo.

   Os meus críticos simplesmente subestimam meus artigos, achando que eu escrevo lançando palavras ao vento.

   Em segundo lugar, na parte teológica, eu poderia falar sobre uma infinidade de questões, mas, todavia, fico restrito em dizer que o meu crítico simplesmente ignorou que ao estar diante do que seria uma nova ideia teológica para ele, deveria ter sido coerente e buscar informações de outros teólogos e não simplesmente deixar a entender que estava discordando de mim, pois, segundo a sua ótica, ele não poderia "fechar" com análise de somente um versículo. Custava me perguntar o que eu pensava do contexto geral de Mateus 24? Possivelmente ele nem mesmo sabe que escrevi um e-book em que comento versículo por versículo de Mateus 24.

   Em terceiro lugar, sobre o Espírito Santo, antes de alguém criticar ou não "fechar" com uma ideia, a pessoa deve orar a Deus pedindo que Seu Espírito o guie em toda a verdade, pois esta é a função do Espírito Santo. Mas, para que o Espírito ensine, as pessoas precisam ser ensináveis, serem mais abertas a novas descobertas.

   Lamentavelmente, o Preterismo e o Pós-milenismo que eu ensino é brutalmente atacado, e os mesmos que atacam sequer estudam a matéria na sua totalidade. Isto se dá porque é comum na cultura brasileira que a ignorância absoluta seja fonte de conhecimento, pois quanto menos se sabe sobre um assunto, mais nosso povo está disposto a opinar sobre ele. Isto é o que acontece entre os evangélicos. Multidões nada sabem sobre o Preterismo e o Pós-milenismo, mas, mesmo assim, opinam sobre esses assuntos como se fosse autoridades, ou eruditos. O resultado tem sido vergonhoso e desastroso!

   Pense nisto!

 

 

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* César Francisco Raymundo é editor da Revista Cristã Última Chamada.
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A Lógica, a Teologia e o Espírito Santo na Interpretação da Escatologia Bíblica...
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Por César Francisco Raymundo*