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   Estamos na época do Natal e em direção a um novo ano. Não devemos esquecer a mensagem do Natal; antes devemos levá-la conosco através do período e no ano novo que Deus está nos concedendo. Você pode se lembrar de que Bing Crosby cantou: "Estou sonhando com um Natal pós-milenar". Enquanto Elvis era aparentemente um amilenista quando cantava: "Eu vou ter um Natal azul".

   Os pós-milenistas podem facilmente usar textos de Natal para apresentar a esperança pós-milenial. Ao fazê-lo, eles mostram que o Natal não deve simplesmente criar uma alegria momentânea enquanto desviamos nossa atenção de nossos problemas por um breve período. Em vez disso, o Natal está profundamente enraizado na esperança pós-milenarista.   

   Um dos principais textos proféticos que fala da encarnação que se aproxima e da história resultante do Natal é Isaías 9:6-7. Lá nós lemos:

   "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
   Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto".

   Para entender esta passagem contextualmente, devemos notar a estreita ligação entre o nascimento do "filho" (sua humilhação redentora, v. 6) e seu governo universal receptor (na sua exaltação na ressurreição/ascensão). A promessa é que este reino crescerá, emanando em paz (v 7). Quando o Messias vem ao mundo, Ele o faz para receber um reino. O contexto precedente também aponta para a primeira vinda de Cristo como inaugurando a realização desta profecia. A referência no versículo 2 para o povo nas trevas que vêem uma grande luz é cumprida no ministério de Cristo (Mateus 4:16). Na verdade, a grande luz é Cristo, que é a luz do mundo (João 8:12; 12:46).

   Em Isaías 9:3 o Senhor promete multiplicar seu povo Israel. Isto está de acordo com a promessa da Aliança Abraâmica de uma grande semente e influência entre as nações. Deus realizará isto chamando os gentios para serem a semente de Abraão (Gálatas 3:29). Isso envolve o enxerto deles no estoque de Israel (Romanos 11:16-19), a fusão de judeus e gentios em um corpo (Efésios 2:11-17). O aumento da alegria de Israel (v. 3) indica a alegria na vinda do Salvador (Lucas 2:10, João 3:29). De acordo com o Novo Testamento, Cristo traz alegria ao seu povo (João 15:11); E onde o cristianismo chega, a alegria segue (Atos 8:8; 13:52; 15:3; Romanos 14:17; 15:13; 1ª Pedro 1:8; 1ª João 1:4). Como em Isaías 2:3-4 a vinda de Cristo resulta em opressão e guerra cessando (vv. 4-5), que Isaías retrata na queima de roupas de soldados como um símbolo de que eles não serão mais necessários. Isto é semelhante à anterior conversão das espadas (Isaías 2:4).

   O reinado de Cristo sobre seu reino começa na sua primeira vinda (Mateus 4:17; 12:28) e aumentará gradualmente ao longo do tempo (Mateus 13:31-33). Na profecia, Cristo aparece como o filho ou ramo de Davi (Jeremias 23:5; 33:13), ou como o próprio Davi (Jeremias 30:9; Ezequiel 34:23, 23; 37:24; Oséias 3:5). Depois de sua ressurreição Ele ascende ao trono de Davi (Atos 2:30-31), que representa o trono de Deus (1º Crônicas 28:5; 29:23). Seu reinado traz paz, pois ele é o "Príncipe da Paz" (Isaías 9:6). Calvino coloca bem em seu comentário sobre Isaías (vol.1, p.96). Esta paz cresce progressivamente através da história, na medida em que Cristo "estende seus limites muito longe e, em seguida, preserva e o leva para a frente em progressão ininterrupta para a eternidade".

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Fonte: www.postmillennialismtoday.com
Acessado Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2016.