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   Paulo era um pós-milenista. Podemos saber isso por processo de dedução. Sabemos que ele não era um dispensacionalista, porque o sistema dispensacional é tão complicado que teve 1830 anos para se desenvolver. Além disso, ele não apresenta um gráfico do Arrebatametno em qualquer de suas epístolas conhecidas (embora reconhecidamente ele poderia ter incluído um em qualquer uma de suas duas epístolas de Coríntios que se perderam ). E nós sabemos que ele não era um amilenista, porque ele não tem um nome holandês.

   Mas qual evidência exegética que temos para o pós-milenismo de Paulo? Romanos 11 é um dos textos-chave que demonstram o otimismo histórico de Paulo.

   Paulo escreve em Romanos 11:11-26:

   "Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes.
   Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!
   Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério, para ver se, de algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles.

   Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?

   E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão.

   Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti.

   Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.    Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme.

   Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará. Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado.

   Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para os enxertar de novo.

   Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais!

   Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios.

   E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito:
Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.

   Aqui Paulo está lidando principalmente com a questão dos judeus étnicos na nova fase da aliança da história da redenção. Mas a forma como ele lida com o assunto leva-o a afirmar um otimismo mundial sobre o futuro do cristianismo - quase de passagem, ele simplesmente assume a conquista global do evangelho. Notemos a configuração de seu argumento.

Em Romanos 8 e 9 ele vigorosamente afirma a soberania absoluta de Deus. Mas isso faz com que uma questão surja: E sobre os judeus? Se Deus é soberano, como podemos explicar a sua rejeição de Cristo e de se afastar do favor de Deus? Eles não são "seu povo" (Romanos 11:1,2)? Eles não eram os filhos adotivos que possuíam as promessas de Deus (Romanos 9: 4)? Romanos 9-11 responde a essas perguntas importantes.

   Paulo lida claramente com os judeus étnicos quando ele levanta a questão para ele mesmo ao escrever:

   "Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim". (Romanos 11:1)

   Ele define "seu povo", referindo-se as tribos étnicas de Israel (Romanos 11:1), citando a experiência de Elias (Romanos 11:2), e distinguindo-os dos gentios (Romanos 11:11-13, 25).

   Como se envolve em questão espinhosa, então, ele faz duas perguntas: Terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? (Rm 11:1) Tropeçaram para que caíssem? (Rm 11:11) Ao responder a estas perguntas em seu contexto, ele argumenta que a soberania de Deus não falha porque:

(1) Mesmo "no tempo presente ficou um remanescente segundo a eleição da graça" (Romanos 11:5; cp 2-6) e o próprio Deus soberanamente endurece o resto (Romanos 11:7-10).

(2) Deus vai trazer os judeus de volta para o favor de Deus no futuro e em pé de igualdade com os gentios salvos (Rm 11:11-26). Assim, a presença atual de um remanescente mostra que sua rejeição não é total e a esperança futura de sua plenitude mostra que sua rejeição não é final.

Orientações Milenares

   As quatro escolas milenares básicas apresentam abordagens distintas para a declaração de Paulo em Romanos 11:25-26 que diz:

   "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios.
   E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito:
   Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades"
.

   O pré-milenista e o dispensacionalista veem a afirmação de que "todo o Israel será salvo", como promessa de uma futura restauração nacional, geo-política do reino de Israel. Geralmente o amilenista vê isso como significando que a Igreja cumpre as promessas dadas a Israel, tornando-se assim o verdadeiro Israel. O pós-milenista vê aqui a promessa de conversão do mundo como, finalmente, incluindo o Israel étnico.

   No entanto, a abordagem do pós-milenista é a que melhor se adapta ao fluxo do argumento de Paulo. Na segunda fase de seu argumento provando que a soberania de Deus não falha, ele explica que Israel não tropeçou em Cristo para a finalidade de que [...] eles poderiam total e finalmente cair (Romanos 11:11). Ao apresentar o problema ele vigorosamente rejeita qualquer perspectiva: "isso pode nunca ser!" Pois "Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu" (Romanos 11:1, 2). Ele também rejeita essa possibilidade, imediatamente após colocar a questão: "De modo nenhum!" (Rm 11:11). O propósito de Deus na condição atual de Israel é trazer os gentios à salvação, com o resultado final de que isso vai desencadear conversões judaicas generalizadas: "a salvação veio para os gentios, para torná-los com ciúmes" (Rm 11:11).

   Paulo afirma em seguida: "Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Rm 11:12). Devemos entender que, desde que a derrota de Israel é quase total (apenas um remanescente permanece, Romanos 11:5), sua "plenitude" [...] deve ser compatível com a sua perda, o que significa que deve ser praticamente total. Assim, os pós-milenistas acreditam que no futuro, haverá conversões maciças entre os judeus, não só devido às nossas expectativas teológicas gerais a respeito da salvação em todo o mundo, mas também devido a esta evidência exegética particular.

Objeções Amilenistas

   Os amilenistas descartam esse ponto de vista, por duas razões contextuais:

(1) Esta salvação de Israel é um "mistério" (Rm 11:25), que apresenta uma resolução inesperada para o problema judaico - isto é, que a Igreja torna-se Israel, para que Deus cumpra as promessas de Israel através dela.

(2) Paulo usa a frase [grega] houtos kai ( "e assim"), que significa "desta maneira", "desta forma". Sobre esta frase - eles argumentam - que não se refere a sequência temporal traçando o afastamento dos judeus, então a conversão dos gentios, seguido finalmente pela salvação de Israel. Pelo contrário, refere-se à forma inesperada pelo qual Deus cumpre sua promessa: fazendo da Igreja gentílica o cumprimento da esperança de Israel.

   O pós-milenista pode responder a ambas as acusações. Em primeiro lugar, Paulo enfatiza o Israel étnico na sua pergunta de abertura (Romanos 11:1-2) e na medida em que ele joga gentios mais contra Israel (Rm 11:11-13, 25), o "mistério" envolvido é o notável e inesperado método que Deus usa: ele joga Israel fora para os gentios entrar. Isso envolve o movimento das ondas salvífica pelo afastamento de Israel da graça de Deus, os gentios entrando, e em seguida, Israel sendo atraído para dentro.

   Em segundo lugar, no que diz respeito a frase "e assim": embora seja verdade que muitas vezes carece de ênfase sequencial, isso nem sempre é o caso. Por exemplo, em 1ª Coríntios 11:28, Paulo escreve: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice...". De fato, algumas versões principais traduzem esse uso temporalmente: "Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice" (NVI). A sequência temporal parece bem clara em outros textos (Atos 17:33; 20:11; 1ª Coríntios 14:25). Isto não apresenta nenhum problema para a interpretação pós-milenial.

   Consequentemente, em Romanos 11, Paulo fala da futura glória do cristianismo: o fracasso judaica acabará por trazer "a riqueza do mundo" (Romanos 11:12), resultando na "reconciliação do mundo" (Romanos 11:15), levando à "a plenitude dos gentios" (Romanos 11:25). Todas as três referências apontam para maciças, conversões em todo o mundo. Todos os três sublinham a esperança pós-milenial.

 

Fonte: www.postmillennialismtoday.com
Acessado Quinta-feira, 02 de Junho de 2016

 

 

 

 

 

O Apóstolo Paulo era
um Pós-milenista?

_________________

Por Kenneth L. Gentry, Jr.

Tradução e adaptação textual
por César Francisco Raymundo