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Preterismo > Equívocos no Apocalipse
Carta à igreja de Filadélfia

_________________

Por César Francisco Raymundo*


Declaração

   “João escreveu o Apocalipse para um grupo específico de igrejas na Ásia. O apóstolo Paulo estabeleceu nove igrejas na área, mas apenas sete foram abordados no Apocalipse.

   As mais claras evidências a favor dos que defendem a escrita do Livro de Apocalipse para depois de 70 dC podem ser encontradas em cinco cartas dirigidas a cinco Igrejas listadas entre as sete. Vamos examinar aqui detalhes na carta à Igreja de Filadélfia.

   Para a Igreja de Filadélfia, no verso de 10 e 11 do capítulo três, Cristo disse a João para informá-los de que a “hora da tentação” era “para vir sobre todo o mundo”.

   Os preteristas acreditam piamente que essa “hora da provação” descreve exatamente o que os judeus passaram nas mãos do exército romano em 70 dC. Porém, isso gera um problema enorme, pois se João escreveu aqui antes da destruição de Jerusalém, e que a escrita tranquilizava a Igreja garantindo que ela seria poupada dos infortúnios que viriam sobre a mesma Jerusalém, por que o Apóstolo informa também que a provação atingiria todo o mundo, uma expressão que tem muito a ver com fatos que descrevem o fim dos tempos?”[1]

Refutação

   Em primeiro lugar, os preteristas não acreditam piamente que essa “hora da provação” foi somente o que os judeus passaram nas mãos do exército romano no ano 70 d.C. A promessa de Jesus a igreja de Filadélfia não era sobre os infortúnios que viriam sobre Jerusalém, mas dos infortúnios que viriam em todo o Império romano.

Declaração

   “Não faz sentido encorajar a Igreja de Filadélfia, que ficava centenas de quilômetros distante da Judéia, que ela seria guardada de qual tribulação, aquela que se abateria sobre Jerusalém.

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. Apocalipse 3:10,11

   “… te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”

   A hora da tentação é sobre TODO O MUNDO!"

   Estou duvidando mesmo que os católicos simpatizantes do preterismo tenham visto esse detalhe”.[2]

Refutação

   A tribulação pela qual a igreja de Filadélfia seria guardada não é a que esteve concentrada em Jerusalém, mas é a do “mundo inteiro”, cuja palavra “mundo” no grego é οἰκουμένη (oikoumene), que significa “terra habitada”, expressão esta que designava o Império romano dos dias do apóstolo João. Na verdade, o articulista não percebeu que uma vez que o Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo das coisas que “em breve” devem acontecer, não faz sentido o Senhor encorajar a igreja de Filadélfia para acontecimentos que estão milhares de anos a sua frente. Uma vez que a carta foi dirigida a igreja de Filadélfia, é de se esperar que “em breve” essa igreja teria de passar pela provação que viria sobre o mundo inteiro (Império romano). 

   Ao dizer que “estou duvidando mesmo que os católicos simpatizantes do preterismo tenham visto esse detalhe”, o articulista demonstra amadorismo como escritor e mais uma vez subestima ideias da quais desconhece. Muita presunção para o meu gosto!  

Declaração

   “A promessa de blindar a igreja de Filadélfia do julgamento não tem sentido se o julgamento ocorre muito além das fronteiras da cidade, em Jerusalém. Portanto, a verdade é outra, pois a profecia trata de eventos que ainda ocorrerão. A destruição de Jerusalém ocorreu em 70 dC, mas as calamidades que provariam a Igreja existente imediatamente após a época da escrita de João, também é um aviso profético à Igreja que existira na tribulação vindoura”.[3]

Refutação

   Qual tribulação vindoura? Não haverá Grande tribulação vindoura! Após falar sobre a Grande tribulação, o Senhor Jesus Cristo foi muito claro ao dizer: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”. (Mateus 24:34) A “geração” da igreja primitiva foi a que viu a Grande tribulação!

Declaração

   “Por que Jesus prometeu a uma Igreja na Ásia guardá-la da guerra na Palestina? Ora, se localizamos o perigo para essa Igreja pouco antes de 70 dC, logo, temos que concluir que a promessa de guardá-la faz referência a protegê-la das iminentes catástrofes que viriam sobre Jerusalém (?). Não faz sentido nenhum, pois a Igreja de Filadélfia estava localizada a centenas de kilometros distantes da Judéia”.

   O insistente detalhe no texto deixa a teologia católica em maus lençóis quando ele faz referência a calamidades que atingiriam o mundo todo.

   [...]

   O texto diz que guardaria a Igreja da tribulação que vem sobre todo o mundo, sobre toda a terra, e isso não tem nada a ver como uma guerra localizada entre Jerusalém e Roma”.[4]

Refutação

   Na verdade, o que não faria sentido era o Senhor prometer guardar a igreja de Filadélfia e nada do que Ele falou se cumprir naqueles dias. Já vimos que a promessa de guardar da tribulação nada tem a ver com os acontecimentos que ocorreram dentro dos limites de Israel. Por outro lado, essa ladainha de chamar o Preterismo de “teologia católica” chega a encher o saco. Não tenho dúvidas de que isto já não se trata de desinformação, mas de difamação de guias cegos que guiam multidões de cegos pela internet.
   E, de fato, esses escritores de internet são guias cegos, pois eles são tão perspicazes em tentar achar defeitos contra o Preterismo, mas não têm o cuidado nem mesmo de pesquisar o original grego (como é o caso aqui em questão sobre da palavra oikoumene em Apocalipse 3:10).    

 

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Este texto faz parte do e-book "Equívocos e Contradições do Preterismo?" que será lançado em breve.

Mais equívocos e contradições clique aqui

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* César Francisco Raymundo é editor da Revista Cristã Última Chamada.
   Saiba mais sobre o autor clicando aqui  

 

________________
Notas:

1. Artigo: Carta à igreja de Filadélfia
    Autor: A Franco
    Site:
    https://agrandecidade.com/2011/10/25/carta-a-igreja-de-filadelfia/
    Acessado 21 de agosto de 2016

2. Idem nº 1.

          3. Idem nº 1.

          4. Idem nº 1.