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Declaração

   “Todo o caminho através das Escrituras Babilônia sempre significa Babilônia e Jerusalém sempre significa Jerusalém. Enquanto as Escrituras normalmente relaciona Jerusalém com o povo de Deus, relaciona Babilônia com o mundo. Os detalhes de Apocalipse 17-18 assemelha-se pouco com a Jerusalém do primeiro século Por exemplo, Jerusalém não se sentava sobre muitas águas (17:15), ou mesmo reinava sobre os reis da terra, e nem ainda assemelhava-se a uma potência econômica (18)”.[1]

Refutação

   Já vimos no tópico anterior “Roma ou Jerusalém”, que por causa de sua prostituição, Jerusalém já foi chamada de Sodoma, Gomorra e Egito. Também já vimos que em seu adultério feito contra Jeová, Jerusalém acabou por tornar-se uma só carne com Roma. Assim, a cidade outrora escolhida de Deus, tornou-se Babilônia de acordo com a descrição de Apocalipse 17 e 18.

   Também sobre a questão das muitas águas em que a Babilônia se assenta, já vimos no tópico “Roma ou Jerusalém” a explicação de como Jerusalém se assentava sobre muitas águas. 

Declaração

   “Além disso, embora a descrição da prostituta parece comunicar o seu grande envolvimento com a idolatria (adultério espiritual, coisas impuras e abominações), esta não é uma descrição da Jerusalém do primeiro século, à luz do fato de que a cidade daquela época era estritamente monoteísta”.[2]

Refutação

   Já vimos que diante de sua união de prostituição com Roma, a Jerusalém do primeiro século tornou-se uma só carne com ela. Mesmo que a crença fosse monoteísta, isto era de boca para fora. Em seu ministério terreno, Jesus já havia denunciado a condição dos seus contemporâneos judeus, observe:

   “Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
   E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.
                                                             (Mateus 7:6-7 – o grifo é meu)

Declaração

   “A condição dos judeus em 70 dC, não pode ser a que foi descrita em Apocalipse 9:20, onde fala daqueles que foram feridos pela explosão de sexta trombeta; alguns dos quais foram mortos, e alguns poupados, não poderiam ter sido judeus, pois o texto diz que estes estavam envolvidos com idolatria,

   “E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar”.

   Não seria possível aplicar essa passagem aos judeus, pois eles não eram idólatras. Não podemos jamais aplicar à Jerusalém de 70 dC um contexto que a acusa de fabricar ídolos de outro, de prata e de bronze”.[3]

Refutação

   Em primeiro lugar, no texto bíblico citado acima, não se está dizendo que necessariamente os judeus eram grandes fabricantes de ídolos. As obras de suas mãos eram adorar os demônios e todas as demais coisas que envolve essas práticas. E os judeus do primeiro século eram santinhos que não adoravam ídolos? Vamos deixar a própria Bíblia responder:

   “Se, porém, tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; que conheces a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei; que estás persuadido de que és guia dos cegos, luz dos que se encontram em trevas, instrutor de ignorantes, mestre de crianças, tendo na lei a forma da sabedoria e da verdade; tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
   Dizes que não se deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?
   Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa”.
                                                 (Romanos 2.17-24 – o grifo é meu)

   E para endossar mais ainda, os judeus do primeiro século praticaram o ato idólatra mais abominável da história humana, quando rejeitaram a Cristo, o Filho de Deus, ao dizerem:

  “Não temos rei, senão César!”
                                          (João 19:12-15)

Declaração

   “É extremamente importante para o correto entendimento de quem é essa prostituta e considerar todos os elementos que a caracterizam. Esta “Babilônia, a mãe das meretrizes” é descrita em Apocalipse 18:17 como uma cidade marítima envolvida no comércio com navios. Apocalipse 17:1 anteriormente descreveu-a como estando assentada sobre muitas águas. Não há nenhuma maneira de ser uma descrição de Jerusalém se juntamos o que é apenas símbolos.  Jerusalém se localizava no deserto, a quarenta milhas do porto de Jope. Os símbolos em Apocalipse insistem em identificar essa metrópole até quando menciona o rio Eufrates, que é ligado a Babilônia original, mas não a Jerusalém”.[4]

Refutação

   Vou refutar por partes:

1. “Esta “Babilônia, a mãe das meretrizes” é descrita em Apocalipse 18:17 como uma cidade marítima envolvida no comércio com navios”.
   Roma agora tornou-se uma cidade marítima? A praia mais perto de Roma fica a 40 minutos e atualmente chama-se Lido di Ostia e é um balneário litorâneo. Portanto, Roma não é uma cidade marítima (embora esteja perto do litoral).

2. “Não há nenhuma maneira de ser uma descrição de Jerusalém se juntamos o que é apenas símbolos.  Jerusalém se localizava no deserto, a quarenta milhas do porto de Jope”.
   Da mesma forma que Roma, Jerusalém também mantinha pouca distância do mar. A cidade de Jerusalém também dependia do comércio de navios. Segundo Ralph E. Bass, Jr. “dezenas de milhares de visitantes chegavam a Jerusalém todos os anos para suas diversas festas. Uma grande parte desses vinham de navio. Além disso, a negociação de Israel pelo caminho do mar de modo algum seria pequena [naqueles dias]”.[5]

   Segundo Margaret Barker, até mesmo sobre o episódio quando em Apocalipse 18:17-18 se diz que os pilotos, “e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe”, “vendo a fumaceira do seu incêndio”, é digno de nota que “Jerusalém era visível de Jope, assim os comerciantes e marinheiros de Jope poderiam ter visto a queima da cidade”.[6]

Declaração

   “Não se espera que Jerusalém, que foi destruída pelos romanos em 70 dC, poderia ser a mesma metrópole vista em Apocalipse, pois o texto diz que a mulher, a grande cidade, reina (está reinando) sobre os reis da terra. Os judeus e Israel certamente não reinavam sobre os reis da terra nesse tempo. Roma e os reis da terra não estavam sujeitos aos judeus e a cidade santa. Muito pelo contrário, os judeus e sua cidade foram alvos de Roma e seu Imperador, o rei da terra habitada”.[7]

Refutação

   Devemos sempre ter em mente que no Apocalipse estamos diante de um livro altamente simbólico. É importante ter isto em mente para que não cometamos sérios deslizes de interpretação. Quem são “os reis da terra”, afinal? Segundo Steve Gregg “no Antigo Testamento (e também no Novo) as nações gentis são chamadas simbolicamente de mar, em contraste com a terra (isto é, Israel). Assim que, frases como os que habitam na terra e reis da terra podem ser referências ao povo de Israel e seus respectivos governantes”.[8] (o grifo é meu)

   Por outro lado, já vimos anteriormente que a população de Israel não foi contida somente em seu território como as outras nações e a mesma fora espalhada por toda terra habitada, continentes e ilhas. Os judeus exerceram forte influência devido a sua religião. Por isto, quando se diz no Apocalipse que a Babilônia domina sobre os reis da terra, João não está dizendo que essa cidade exercia poder territorial, mas, sim, espiritual, pois o Rei dessa cidade era totalmente superior a qualquer outro rei.
   Observe o que a Escritura diz sobre isto:

   “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei...”.
                                                 (Mateus 5:34-35 – o grifo é meu)

   “O SENHOR reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!”
                                                                   (Salmo 146:10)

   “Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus.
   Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei.
   Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto refúgio.
   Por isso, eis que os reis se coligaram e juntos sumiram-se...”.
                                                                  (Salmo 48:1-4)

   “Todas as nações temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra, a sua glória; porque o SENHOR edificou a Sião, apareceu na sua glória...”.
                                                (Salmo 102:15-16 – o grifo é meu)

   “Conhecido é Deus em Judá; grande, o seu nome em Israel.
   Em Salém, está o seu tabernáculo, e, em Sião, a sua morada.
   Ali, despedaçou ele os relâmpagos do arco, o escudo, a espada e a batalha.
   Fazei votos e pagai-os ao SENHOR, vosso Deus; tragam presentes todos os que o rodeiam, àquele que deve ser temido.
Ele quebranta o orgulho dos príncipes; é tremendo aos reis da terra.
                                            (Salmo 76:1-3, 11-12 – o grifo é meu)

   “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta”.
                                                 (Zacarias 9:9 – o grifo é meu)

   De acordo com esses textos, somente uma nação no mundo tinha um Rei que era acima de todos os outros, é a nação de Israel cuja capital era Jerusalém. Era assim que espiritualmente Jerusalém dominava sobre os reis da terra. Onde quer que houvesse um judeu em todo o território romano, ali estava a palavra de Deus, a Lei. A cidade de Jerusalém foi amada por Deus, até que finalmente Deus lhe deu carta de divórcio, e por isto, a cidade outrora amada, foi destruída por cometer adultério. A cidade de Deus agora é a Nova Jerusalém, a igreja.

Declaração

   “Além disso tudo, como poderia ser Jerusalém considerada a “mãe das meretrizes” ou a fonte de toda prostituição quando a prostituição existiu (Gen. 11:1-9) muito antes de a cidade de Jerusalém ter existido?”[9]

Refutação

  Aqui volto a mesma questão citada anteriormente, isto é, como a Jerusalém do primeiro século da era cristã poderia ser responsabilizada por fatos ocorridos desde antes do dilúvio, como por exemplo, a morte de Abel que nem judeu era e a cidade nem sequer existia naquela época (Mateus 23:34-36)? Porque “todo o sangue justo derramado sobre a terra”, desde a fundação do mundo, deveria recair sobre uma única geração?
 
   A mesma coisa se aplica a questão de Jerusalém ser a “mãe das meretrizes”. O que o articulista não está entendendo é que a partir do momento que Jerusalém rejeitou a Cristo, ela cometeu o maior crime da história. Jerusalém rejeitou a Cristo diante da maior luz possível. Os judeus da época viram seus milagres e a sua glória, mas mesmo assim, O rejeitaram. Por este motivo aquela geração tornou-se endemoniada, o estado dela tornou-se pior que o primeiro (Mateus 12:43-45). Devido a revelação que recebeu, e pelo fato do que cometeu contra Cristo, o pecado de Jerusalém faz ela ser pior do que os pagãos que a antecederam! 

Declaração      

   Há uma série de motivos que não fazem de Jerusalém a prostituta de Apocalipse 17.

a) A prostituta também é chamada Babilônia. Apocalipse 17 e 18 é sobre a destruição da Babilônia. Este é o cumprimento final das previsões feitas em Isaías 13 e 14 e Jeremias 50 e 51. Nesses capítulos Israel e Jerusalém são contrastadas com a Babilônia e os caldeus. Observem que Jerusalém é citada separada de Babilônia. Essas passagens preveem a derrota de Babilônia e a vindicação de Israel e Jerusalém. Aqueles que ensinam que a prostituta em Apocalipse 17, que é identificada com Babilônia (Apocalipse 17:5), deve ser entendida como sendo Jerusalém, devem explicar como é que a Palavra Sagrada de Deus, a qual Jesus disse que não pode ser quebrada (João 10:35) passa a ter seu significado inicial totalmente revertido em cumprimento [futuro] e ainda qualificar-se como verdade!

   Como é aceitável por Deus para profetizar a destruição de uma cidade, mas, em seguida, “cumprir” a profecia, milhares de anos mais tarde, destruindo uma cidade completamente diferente?”[10]

Refutação

   A questão aqui não é “ter seu significado inicial totalmente revertido em cumprimento [futuro]”! A grande questão é que o articulista ainda não entendeu que no Apocalipse João se utiliza de imagens e exemplos do Antigo Testamento. O Antigo Testamento é um grande fornecedor de imagens as quais João utiliza para exemplificar o ponto em questão.
   Falei sobre isto em meu comentário sobre o Apocalipse, veja:

   “Não é incomum as imagens do Apocalipse serem baseadas em temas ou lugares do Antigo Testamento. Considere o uso que João faz de outros nomes próprios do Antigo Testamento.

   Por exemplo: a ‘Jezabel’ do Apocalipse não é a mesma mulher que encontramos no Livro dos Reis. A ‘Sodoma’ em Apocalipse não é a mesma Sodoma de Gênesis. O ‘Egito’ em Apocalipse não é o mesmo antigo Egito. A ‘Babilônia’ em Apocalipse não é a mesma Babilônia de Daniel. A ‘Nova Jerusalém’ em Apocalipse não é o velha Jerusalém, em Israel.

   Mas, em cada caso, o nome antigo serve como um modelo. Esse é o caso diante de nós aqui; o Gogue de Apocalipse também não é o Gogue de Ezequiel. No entanto, é tão parecido com o Gogue de Ezequiel que serve perfeitamente ao propósito de João assim como Jezabel, Sodoma, Egito e Babilônia serviu aos propósitos de João por seu caráter [e exemplo] próximo”.[11]

Declaração

“b) Outra figura importante, que prova não ser Jerusalém a Grande Meretriz, é que o rio Eufrates está associado com os eventos que ocorrem no Livro do Apocalipse (Ap 9:14; 16:12). O Eufrates é associado com a Babilônia literal, não com Jerusalém. Lembre-se que isso são figuras que ajudam na identificação da cidade que reina sobre os reis da terra”.[12]

Refutação

   No Apocalipse, existem duas razões possíveis para que se faça referência ao grande rio Eufrates:

1. O rio Eufrates “era o lugar tradicional para direção dos maiores inimigos de Israel, Assíria, a capturadora de Israel, as dez tribos do norte, e Babilônia, a capturadora de Judá e Benjamin, as duas tribos do sul. Nenhum inimigo engendrou maior medo nos judeus do que esses dois. Eles mataram milhares de judeus, destruíram a terra e as suas cidades, e levaram os poucos sobreviventes para o cativeiro. E, no entanto, é exatamente isso o que Deus está fazendo agora aos milhares de judeus, matando, destruindo suas terras e cidades, e levando seus poucos sobreviventes para outra terra”.[13]

2. Roma “obteve muitas das suas tropas da guarnição que estavam estacionadas sobre o Eufrates, naquele momento, assim como muitas outras tropas auxiliares provenientes de países sujeitos desta área. Milhares viriam da região do Eufrates nesta guerra contra os judeus. Josefo diz de Tito, “e quando ele tinha ficado três dias entre os principais comandantes, e por tanto tempo festejaram com eles, despediu o resto do seu exército para os vários lugares onde eles estariam cada um melhor situado; mas permitiu que a décima legião ficasse, como um guarda em Jerusalém, e não os mandou embora para além do Eufrates, onde eles tinham estavam antes”.[14]

Declaração

   “[...]

Cortando Caminho pelo Eufrates

   Há deficiências graves no ensinamento preterista e as questões sem resposta já ultrapassaram os limites da sabedoria e bom senso. Apocalipse 16:12-16 descreve como a Batalha do Armagedom começara (ou como ela supostamente teve início).

   “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso…  E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom”.

   Aqui está mais uma pergunta: Quem conquistou Jerusalém em cumprimento desta profecia e de onde eles vieram? A posição preterista ensina que esta profecia se cumpriu no ano 70 quando o general romano Tito e seu exército conquistaram Jerusalém.

   Mas Roma fica praticamente a Leste de Jerusalém, e na profecia (Ap 16:12) diz que o Eufrates secou-se de modo que os reis do Oriente tivessem acesso para fazer guerra contra Jerusalém no Armagedom. Ora, o Eufrates é citado para apontar diretamente na cabeça de Babilônia e não de Jerusalém, pois o Rio está ligado a Babilônia original. A simbologia que usa o Eufrates como figura quer esclarecer exatamente de quem se trata: Jerusalém não representa Babilônia”.[15]

Refutação

   Sobre a ideia de que no preterismo “as questões sem resposta já ultrapassaram os limites da sabedoria e bom senso”, convido ao articulista que se informe melhor. Aliás, fico perplexo com o analfabetismo funcional e amadorismo daqueles que se dizem escritores (principalmente os chamados blogueiros da internet). Esse povo combate coisas que eles nem sequer têm noção do que estão fazendo. Por isto, digo ao meu leitor que sempre busque na fonte e nunca terceirize nenhum assunto de algum dito “estudioso” da internet.

   Sobre o rio Eufrates, já vimos na refutação acima porque é citado muitas vezes no Apocalipse. No meu comentário sobre o Apocalipse expliquei sobre o porquê do rio Eufrates secar-se para que os reis do oriente pudessem passar, veja a seguir:

   “O fato do rio Eufrates secar mostra que há aqui uma conexão com a abertura do mar vermelho. Porém, há uma troca aqui. Na abertura do mar vermelho descrita em Êxodo, Deus intervém para ajudar Israel e punir os egípcios. Na imagem descrita aqui em Apocalipse Deus está intervindo “para punir Israel e ajudar os seus inimigos. Embora, certamente, Deus literalmente secou o Mar Vermelho, este não é o caso da imagem aqui. A comparação é para aumentar a metáfora. Deus está dizendo que Ele vai tornar mais fácil para os inimigos de Israel para vir rapidamente a partir dos campos de fronteira dos romanos para atacar Jerusalém.

   Traduzido em termos históricos, este símbolo representa a mobilização das forças do Império e dos reis das nações vizinhas para a guerra judaica. A secagem do Eufrates parece claramente significar que ele está sendo cruzado com facilidade e velocidade... é a imagem das tropas daquele trimestre para a invasão da Judéia. Isso nós sabemos como fato histórico. Não só legiões romanas da fronteira do Eufrates, mas reis auxiliares cujos domínios leigos nessa região, tais como Antíoco Teos de Comagena e Sohemus de Sofena, mais corretamente designados como reis do Oriente, seguiram as águias de Roma para o cerco de Jerusalém. Josefo fala do movimento de tropas de vários locais para a batalha em Jerusalém. Um desses locais é o rio Eufrates...”.[16]

 

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Este texto faz parte do e-book "Equívocos e Contradições do Preterismo?" que será lançado em breve.

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* César Francisco Raymundo é editor da Revista Cristã Última Chamada.
   Saiba mais sobre o autor clicando aqui  

 

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Notas:

1. Artigo: Jerusalém e Babilônia
    Autor: A Franco
   Site: https://agrandecidade.com/2011/10/12/jerusalem-e-babilonia/
   Acessado 14 de julho de 2016

2. Idem nº 1.

3. Idem nº 1.

4. Idem nº 1.

5. Livro: Back to the Future
    (A Study in the Book of Revelation Revised Edition), pg. 374.
    Autor: Ralph E. Bass, Jr.
    Living Hope Press - Greenville, SC.

6. Margaret Barker, The Revelation of Jesus Christ, 292.

7. Idem nº 1.

8. Steve Gregg (1997)
    Revelation: Four Views, p, 22)

9. Idem nº 1.

10. Idem nº 1.

11. E-book: Comentário Preterista sobre o Apocalipse, pág. 424.
      Revista Cristã Última Chamada
      - Edição especial sobre o Apocalipse -
      Autor: César Francisco Raymundo
      Site: www.revistacrista.org

12. Idem nº 1.

13. Livro: Back to the Future
      (A Study in the Book of Revelation Revised Edition), pg. 227.
      Autor: Ralph E. Bass, Jr.
     Living Hope Press - Greenville, SC.

14. Idem nº 13.

15. Idem nº 1.

16. Idem nº 11, pág. 336.

 

 

 

 

 

 

Preterismo > Equívocos no Apocalipse
Jerusalém e Babilônia

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Por César Francisco Raymundo*