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   Para iniciantes, vamos definir alguns termos. Por ["Preterismo Completo" ou] "Hiper-preterismo", incluo todos e quaisquer sistemas de crenças que defendam que toda profecia bíblica foi cumprida, o que necessariamente inclui a ressurreição geral dos mortos. Se um sistema é rotulado como "preterismo completo", "pantelismo" ou "escatologia do pacto", não faz diferença para essa refutação. Me importo menos ainda sobre o que qualquer um desses sistemas afirma positivamente quanto à ressurreição geral. Ao mesmo tempo, contei pelo menos seis pontos de vista diferentes entre eles. Eles podem tirar suas opiniões heréticas entre si. Mas o que todos eles têm em comum é que uma "escatologia totalmente cumprida" deve, necessariamente, negar uma ressurreição corporal geral.

   O objetivo desta postagem é demonstrar, além de qualquer dúvida razoável, que essa mesma negação existia entre alguns na igreja de Corinto e Paulo destrói essa falsa crença em 1ª Coríntios 15, especialmente nos versos 12-18. Ao fazê-lo, Paulo afirma a crença na ressurreição corporal e, como isso ainda não ocorreu, continua a ser uma profecia a ser cumprida, refutando qualquer visão que afirma que "toda profecia já está cumprida".

   Alguns dos meus leitores podem não estar familiarizados com esse capítulo, então deixe-me explicá-lo. A carta de 1ª Coríntios é uma epístola corretiva do apóstolo Paulo, destinada a corrigir inúmeros problemas em sua igreja, incluindo, entre outros, o uso indevido da Ceia do Senhor, grupinhos, abuso de dons espirituais, imoralidade sexual e assim por diante. Quando chegamos ao capítulo 15, Paulo está abordando uma falsa crença de alguns de que os "mortos não ressuscitam".

   Sabemos que este é o caso por causa do versículo 12b, onde Paulo pergunta: "como alguns de vocês podem dizer que não há ressurreição dos mortos?"

   Que alguns em Corinto negavam a "ressurreição dos mortos" é inquestionável, mesmo por parte dos preteristas completos. Mas o que é questionado é a natureza da ressurreição que rejeitaram.

   Agora vou provar-lhe que o que esse pequeno grupo de Corinto estava negando era uma ressurreição corporal própriamente dita.

   Primeiro, gostaria de chamar sua atenção para como Paulo começa sua defesa:

   "Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes.
   Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão.
   Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze.
   Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido.
   Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo.
   Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus.
   Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo.
   Portanto, quer tenha sido eu, quer tenham sido eles, é isto que pregamos, e é isto que vocês creram".

                                                                           (1ª Coríntios 15:1-11)

   Observe algumas coisas desse texto:

1. Observe os elementos essenciais do Evangelho que Paulo destaca, para começar sua defesa. O evangelho consistiu na morte física de Cristo pelos nossos pecados, pelo sepultamento e pela ressurreição física desse mesmo corpo. Tudo destacado aqui por Paulo envolve o corpo físico de Cristo.

2. Note que Paulo agora passa a informar ao Coríntios que centenas, senão milhares, de pessoas, testemunharam o Cristo ressuscitado corporalmente. E, no caso de você duvidar da natureza do corpo ressuscitado de Jesus, Lucas 24:37-40 lembra que:

   "Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito.
   Ele lhes disse: "Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas em seus corações?
   Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho".
Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés"
.

   Paulo não quer que você, o leitor, perca o fato inegável de que Jesus morreu fisicamente, foi enterrado e ressuscitou corporalmente da sepultura; e centenas de pessoas puderam atestar esse fato.

3. Note que, lembrando aos coríntios da ressurreição corporal de Cristo, que constitui um elemento essencial para o seu Evangelho, Paulo lembra aos mesmos Coríntios que este é o Evangelho que eu preguei para vocês, que "por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão".

   Aqui está uma observação importante: esses negadores da ressurreição não negavam a ressurreição corporal de Cristo! O que eles recusaram, por várias razões, era que o resto dos mortos seriam ressuscitados. Mas porque eles acreditavam na ressurreição corporal de Cristo, Paulo agora é capaz de capitalizar essa crença compartilhada e demonstrar que se eles negam a ressurreição para o resto dos mortos, eles devem então rejeitar o que aceitaram, ou seja, a ressurreição corporal de Cristo.

   Paulo bate nesta tecla um par de vezes:

   "Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos?
   Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou..."
.
                                                                      (1ª Coríntios 15:12-13)

   Ele argumenta novamente no versículo 16-17:

   "Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou.
   E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados".

   E aqui está a prova inegável de que a ressurreição que esses "alguns" em Coríntios estavam negando era mesmo de natureza corporal.

   Primeiro, note que o principal argumento de Paulo contra esses negadores foi estabelecer uma relação LOGICA, portanto, NECESSARIAMENTE IMPLÍCITA, entre a "ressurreição dos mortos" com a "ressurreição de Cristo". É essa relação lógica entre essas duas crenças que constitui a força do argumento de Paulo.

   Se convertermos as palavras de Paulo ao idioma das formas lógicas, Paulo está discutindo essencialmente nos versículos 13 e 16 que "se é verdade que 'A' não é 'B', então, não pode ser verdade que "alguns" afirmem que 'A' é 'B'".

   Agora, eu poderia gastar muito tempo entrando em uma explicação técnica de lógica, formas proposicionais, inferências imediatas, silogismos, e assim por diante. Mas não quero gastar o tempo dos leitores. A idéia básica é realmente simples aqui. Qualquer um pode entender isso. Vamos colocá-la em português claro:

   "Se uma pessoa está afirmando que ninguém pode ressuscitar da morte, então ela está afirmando que a ressurreição dos mortos é UNIVERSALMENTE impossível. Ninguém poderá alcança-la. Não há exceções. E se isso é verdade, então, obviamente, não pode ser verdade ao mesmo tempo em que uma pessoa em PARTICULAR pôde ressuscitar da morte; porque agora você estaria fazendo uma exceção e se contradizendo. Ou ninguém pode alcança-la, ou alguém pode. Não pode ser ambos ao mesmo tempo".

   E o outro lado disso é:

   "Se é verdade que Jesus ressuscitou dos mortos, que esses negadores aceitavam, então, obviamente é falso dizer que "ninguém" poderá ressuscitar dos mortos. Simples, certo?"

   Em segundo lugar, tendo demonstrado a relação lógica entre as duas proposições, consideremos agora um componente essencial das relações lógicas. Para que o argumento lógico de Paulo funcione, seus termos devem significar o mesmo ao longo de tudo! Porque se uma palavra ou frase significa coisas diferentes em um argumento, as proposições estão falando sobre duas coisas diferentes e, portanto, o relacionamento está quebrado. Na lógica, esta é a falácia conhecida como equívoco.

   Se a "ressurreição dos mortos" para a população geral não significa o mesmo que a "ressurreição dos mortos" significa em relação a Jesus, então o argumento lógico de Paulo perde o apoio!

   Imagine isso, suponha que você argumente o seguinte:

   "Nenhum homem pode alcançar à altura de 30 metros no ar apenas com sua própria força muscular". E, em seguida, um desafiante vem e diz: "Careca! Meu irmão pulou 45 metros no ar!"

   "Prove", você diz. Então o cidadão se dirige para casa, pega seu irmão e volta para você.

   "Tudo bem, vejamos você pular".

   O cidadão então desliza com algumas botas de foguetes futuristas fabricadas pela NASA, salta cerca de um metro de altura, desencadeando os propulsores que o lança 45 metros no ar.

    Ele provou isso? CLARO QUE NÃO. Por quê? Porque saltar com botas de foguete NÃO é o mesmo que saltar "unicamente em sua própria força muscular".

   Essas são duas coisas totalmente diferentes. Você não argumentou que ninguém poderia fazê-lo com botas de foguete da NASA. Você argumentou que ninguém poderia fazê-lo "apenas por sua própria força ".

   Novamente, simples, certo?

   O argumento lógico de Paulo é que, se afirmarmos que ninguém, universalmente, pode ressuscitar dos mortos, é impossível que Jesus, um exemplo particular desse universal, tenha ressuscitado dos mortos.

   A força do argumento de Paulo reside nestes dois pontos:

(1) ele estabelece uma relação lógica entre a "ressurreição de Cristo" com a "ressurreição" de outras pessoas mortas e;

(2) tudo o que se entende por "ressurreição" deve significar a mesma coisa durante todo o argumento, para que o argumento funcione. E, como o mesmo, a ressurreição corporal de Cristo está claramente em vista (veja a introdução acima, onde Paulo define claramente a fisicalidade da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus com centenas de testemunhos oculares de um Cristo ressuscitado corporalmente) então o mesmo, a "ressurreição dos mortos" é o que está em vista para o resto dos mortos.

   Podemos parafrasear Paulo desta maneira, para mostrar plenamente o significado dele:

   "Se é impossível ressuscitar os cadáveres, então, logicamente, segue que o cadáver de Cristo não ressuscitou.

   E as pessoas, se isso for verdade, então, como Paulo continua a explicar, todos os que testemunharam e falaram do Cristo ressuscitado são mentirosos. Você também pode fazer sua Bíblia em picadinhos".

   Mas a ressurreição corporal dos mortos não é impossível. E a Exposição "A" é o próprio Jesus Cristo, que não apenas ressuscitou corporalmente, mas foi visto por centenas, senão milhares, e foi "feito as primícias dos que dormem" (verso 20).

   Não há outra maneira de entender as palavras de Paulo aqui. Alguns negavam a ressurreição dos corpos, mas aceitavam que Cristo ressuscitou corporalmente, então Paulo argumenta que essas duas crenças são contraditórias entre si por causa da relação lógica entre elas. Ambas não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. E desde que Cristo se ergueu, então não pode haver objeção ao resto de nós levantar-se corporalmente. Assim, a ressurreição física e corporal para o resto de nós está estabelecida.

  Se um hiper-preterista hereditário (ou qualquer outro que negue a ressurreição) quer argumentar que a natureza de sua negação envolveu algo diferente de si mesmo, ressurreição corporal, eles devem demonstrar, no mínimo, duas coisas (há muito mais para explorar com esse capítulo):

1. Qual é a natureza da ressurreição que eles negaram?

2. Como a natureza dessa negação corresponde diretamente à natureza da ressurreição de Cristo, para que Paulo possa incluir o exemplo particular de Cristo dentro do negativo universal e, portanto, não cometer uma falácia lógica, equivocada em termos?

   O que os hiper-preteristas postulam simplesmente não pode ter sentido no argumento lógico de Paulo e tudo o que o leva a ele.

   Saiba mais sobre esta escatologia otimista, acesse todo o conteúdo do site www.revistacrista.org

 

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* Título original em inglês: Irrefutable Refutation of Hyper-Preterism - The Resurrection Deniers

** By Jason L Bradfield - February 19, 2018
Casado. Pai de quatro filhos. Pastor assistente.

Site: https://kingneb.reformed.info/author/jason/
Acessado Segunda-feira, 12 de Março de 2018

 

 

 

 

 

Refutação Irrefutável contra
o Preterismo Complet
o*
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Por Jason L Bradfield**

Tradução e adaptação textual
por César Francisco Raymundo