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   "A destruição de Jerusalém foi mais terrível do que qualquer coisa que o mundo já testemunhou, antes mesmo Tito parecia ver na sua obra cruel a mão de um Deus vingador...".
                                                                                        Charles Spurgeon

   A Igreja Primitiva e o Fim do Mundo escrito por Gary DeMar e Francis Gumerlock faz esta pergunta fundamental: "O que o mais antigo dos primeiros escritores cristãos realmente acreditou sobre os eventos proféticos?" Nós só podemos responder a esta pergunta, estudando o que eles escreveram. Infelizmente, não temos um registro completo do período. Muitas de suas obras sobreviventes são apenas fragmentos de obras maiores que já não estão disponíveis para nós. Para fazer uma investigação histórica ainda mais difícil, há também as questões de tradução. Muitas das obras daqueles que escreveram pouco antes da destruição de Jerusalém no 70 d.C., ainda não foram traduzidas para o Inglês.

   A Igreja Primitiva e o Fim do Mundo procura remediar alguns desses problemas. Thomas Ice, em seu capítulo sobre a história do preterismo no livro A Controvérsia sobre o Fim dos Tempos, faz algumas afirmações ousadas que não podem ser suportadas quando o registro histórico é realmente analisado. A igreja primitiva não era monolítica em seus pontos de vista da profecia bíblica. Não houve aceitação unânime dos pré-milenistas, sobre um futurismo distante, ou os distintivos peculiares dispensacionalistas.

   Esse livro mostra que alguns dos primeiros escritores comentando sobre a escrita do Sermão do Monte provavelmente antes da destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., se referiam a vinda em julgamento de Jesus, um evento que os evangelistas nos dizem que devia acontecer antes da geração do primeiro século passar (Mateus 24:34). Somando-se a confirmação desta perspectiva temos os escritos do primeiro historiador da Igreja, Eusébio de Cesaréia Pampilus (c. 260-341), cuja História Eclesiástica é uma janela para os primeiros séculos da Igreja.

   Francis Gumerlock empreendeu a tarefa de traduzir uma série de comentaristas antigos e medievais que escreveram sobre Mateus 24 e Apocalipse. Ele mostra que muito precocemente escritores cristãos medievais acreditavam que essas profecias já tinham sido cumpridas antes do "fim" de Jerusalém, isto é, antes da sua destruição pelos romanos no ano 70 d.C., que resultou no fim do mundo da Antiga Aliança.

   Os capítulos de Gumerlock preenchem a lacuna na historiografia, fornecendo traduções para o inglês de uma série de comentários sobre profecias em Mateus 24 feitas pelos expositores antigos e medievais da Bíblia. Será que os primeiros escritores cristãos antes de Martinho Lutero, João Calvino, ou Luis Alcasar interpretavam as profecias em Mateus 24 como cumprida em conexão com o ano 70 d.C. na destruição de Jerusalém pelos romanos?

   Mateus 24:4-14 registra a previsão de Jesus sobre vários sinais que ocorreriam antes do final (24:6, 14). Não acreditando que esses sinais se aplicavam exclusivamente ao fim do mundo, cedo muitos escritores medievais acreditavam que eles já tinham aparecido historicamente antes do "fim" de Jerusalém, isto é, antes da sua destruição pelos romanos no ano 70 d.C. Para ilustrar as suas crenças no que diz respeito ao conteúdo e calendário desses sinais do fim, os capítulos de Gumerlock fornecem uma cadeia de comentários de diferentes Pais da Igreja sobre os versos por eles expostos.

   No que diz respeito à geração que iria ver todas essas coisas cumpridas (Mateus 24:34), várias fontes mostram que um cumprimento no passado (preterismo) da interpretação da passagem existia na igreja primitiva. No que respeita à "vinda" corporal de Cristo, mencionado muitas vezes em Mateus 24:27-51, a maioria dos Pais da Igreja a remetia ao fim do mundo. Mas expositores bíblicos patrísticos e medievais permitem que ela seja interpretada como um advento não-corporal, seja Sua vinda a residir em seu coração, sua vinda para receber a alma na morte, Sua contínua vinda para a Igreja para o fortalecimento, ou uma "escondida" vinda em julgamento. Um comentário de um livro irlandês de perguntas sobre os evangelhos, escrito por volta do ano 725, ao interpretar a vinda de Cristo, em Mateus 24, tem em conta a guerra da Judéia, como uma vinda em julgamento através dos exércitos romanos.

   A Igreja Primitiva e o Fim do Mundo é uma adição necessária para a discussão sobre o que de mais antigo a igreja primitiva acreditava sobre a profecia bíblica. Independentemente do seu próprio ponto de vista sobre profecia bíblica, é sempre importante para ser informado sobre o que outros, em diferentes períodos históricos, acreditavam. Se você concorda ou não com a posição de Gary DeMar e Gumerlock, esta, no entanto, não é a questão-chave. A verdadeira questão chave é entender que a igreja primitiva não era um grupo homogêneo de homens em que todos acreditavam na mesma coisa sobre a profecia bíblica (ou quase qualquer outra coisa nessa matéria). os escritores modernos que atribuem uma certa interpretação da "igreja primitiva", não estão sendo honestos com a história.

   Assim como hoje, muitas interpretações dos mesmos textos bíblicos eram encontrados entre os primeiros escritores e comentaristas. Como os bereanos (Atos 17:10-11), é nossa tarefa "examinar as Escrituras" para determinar quem está sendo fiel ao texto bíblico e quem não é.

   A maior parte deste artigo foi extraído a partir da "Introdução" do livro The Early Church and the end of the world (A Igreja Primitiva e o Fim do Mundo).

   Saiba mais sobre esta escatologia otimista, acesse todo o conteúdo do site www.revistacrista.org

28 de janeiro de 2010 no site da American Vision.
Site: www.americanvision.org

 

 

 

 

A Igreja Primitiva e a Profecia Bíblica
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Por American Vision

Tradução e adaptação textual
por César Francisco Raymundo