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   Talvez você tenha se perguntado por que os autores do Novo Testamento parecem tirar de seus contextos os versículos do Antigo Testamento, para ajustá-los à sua teologia sobre o ensinamento ou o ministério de Jesus. Os críticos acusam que tais “predições fabricadas” referiam-se a outra coisa, não a um Messias que viria.

   Por exemplo, o contexto de Oséias 11:1 (“do egito chamei a meu flho”) referia-se ao êxodo de Israel do Egito, mas Mateus 2:15 diz que o “filho” era Jesus vindo do Egito.

   Isaías 7:14 (“uma virgem conceberá, e dará à luz um flho”) referia-se diretamente à época do rei Acaz, quando um menino nasceria, como um sinal, durante a vida de Isaías (7:15,16; 8:4), mas Mateus 1:22, 23 afirma que Maria era a virgem que cumpria a passagem de Isaías.

   O choro de Raquel, em Jeremias 31:15 referia-se, provavelmente, à lamentação pelo fato de Judá ser levada ao exílio (na Babilônia), em 586 a.C., mas Mateus 2:18 fala de mães que choram, depois do decreto excêntrico de Herodes, de matar todos os meninos de idade inferior a dois anos, em Belém (onde Raquel foi sepultada).

   Frequentemente os críticos – e também os cristãos – pensam que profecia quer dizer “predição”, e que cumprimento significa “realização de uma predição”; com base nisto, os críticos concluem que haja “predições fabricadas”. Contudo, esta acusação se baseia em um grande engano, e às vezes os cristãos ficam confusos por isto.

   Em primeiro lugar, se os autores do Novo Testamento “saquearam” o Antigo Testamento em busca de textos de comprovação, por que, por exemplo, Lucas – que mencionou o nascimento virginal – não citou Isaías 7:14 (como Mateus)? Poderíamos perguntar a mesma coisa sobre outras passagens deste tipo.

   Em segundo lugar, a interpretação que os judeus faziam do Antigo Testamento durante a época de Jesus considerava “cumprimento” de maneira mais ampla, mais variada. A abordagem literal era apenas um método.

   Em terceiro lugar – e o mais importante – a palavra “cumprir” (plērōō), nas páginas do Novo Testamento, é usada para retratar Jesus como realizando eventos ou experiências do Antigo Testamento (como o Êxodo, o Concerto), personagens (como Jonas, Salomão e Davi), e instituições (como o Templo, Sacerdócio, Sacrifícios, Dias Santos).

   “Cumprir” não se refere necessariamente (nem mesmo basicamente) ao mero cumprimento de uma predição. Na verdade, aqui se esclarece um ponto teológico: muitos eventos e instituições do Antigo Testamento – normalmente relacionados com Israel – prenunciam algo maior em Cristo e na nova comunidade que ele congregou (por exemplo, Cristo chamando 12 discípulos, um ato remanescente das doze tribos de Israel). Jesus é o Filho amado que Israel não foi (Oséias 11:1; cf. Mateus 2:15; Lucas 3:22), o pastor que os líderes de Israel não foram (Ezequiel 34; cf. João 10:1-18), e a videira genuína (“verdadeira”) e frutífera que Israel não foi (Salmos 80:8,14; Isaías 5:1-7; cf. João 15:1-11).

   Em seu ministério, Jesus restabeleceu a história e as experiências de Israel – mas em um plano mais elevado (por exemplo, os 40 dias de teste no deserto, a entrega de uma nova “lei” em um monte, em Mateus 5–7, a permanência no “ventre” da terra durante “três dias e três noites”). Ele assumiu o destino e o papel de Israel, e os levou ao cumprimento. A lei de Moisés tem algumas predições messiânicas, mas o cumprimento da lei por Jesus refere-se ao fato de que Ele a concluiu (Mateus 5:17; Lucas 24:44).

   Naturalmente, existem predições a respeito do local do nascimento do Messias (Marcos 5; Mateus 2:5), da morte do Messias e a expiação que Ele realizou (Isaías 53), e de um profeta e mensageiro que viria (Deuteronômio 18; Malaquias 3). Mas o cumprimento do Antigo Testamento em geral, refere-se à ideia mais ampla de personificar, tipificar, simbolizar ou alcançar um clímax. Por exemplo, Jesus citando Isaías 29:13 disse aos judeus incrédulos da sua época:

   "Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: este povo honra-me com os lábios mas o seu coração está longe de mim".
                                                                                             (Mateus 15:7,8)

   Naturalmente, Isaías não predisse literalmente que Jesus iria lidar com líderes religiosos hostis; na verdade, Jesus estava usando a situação da época de Isaías para simbolizar, personificar e tipificar a mesma situação da sua própria época. Isto era típico da maneira como os judeus falavam de "cumprimento" - um método do tipo isto-é-aquilo, também chamado pesher; "esta situação é o cumprimento ou a personificação daquela passagem das escrituras".

   Os autores do Novo Testamento não eram imorais e nem ignorantes. Eles não extraíram ilegitimamente do contexto das passagens para reduzi-las de forma indevida a predições messiânicas. Eles estavam bem cientes que os autores do Antigo Testamento (como Oséias) frequentemente comentavam eventos do passado de Israel (tais como o Êxodo em 11:1 "do egito chamei meu filho") ou eventos da sua própria época.

   Tanto Jesus como os autores do Novo Testamento interpretaram o Antigo Testamento de uma maneira centrada em Cristo: Jesus é a Personificação, ou Aquele que conduziu os eventos, imagens e fatos relacionados aos personagens do Antigo Testamento, anunciados anteriormente. Embora o cumprimento inclua predições literais de Cristo e do novo concerto, ele vai mais além, chegando a uma personificação teológica mais rica daquilo que o Antigo Testamento pronunciou.

   Saiba mais sobre esta escatologia otimista, acesse todo o conteúdo do site www.revistacrista.org

 

 

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* Fonte: http://arquivopreterista.blogspot.com.br

 

Teoria do Duplo Cumprimento: Verdade Teológica ou Equívoco?

O Novo Testamento cita o Antigo Testamento
de uma forma Equivocada?

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Por Paul Copan

Tradução Mateus Fonseca