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Deus Não Tem Nada
a Ver com Religião

Por Julio Zamparetti
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É isso mesmo. A cada dia que passa estou mais convencido de que Deus não tem nada a ver com esse negócio de religião. A religião é invenção humana. Desde que o homem passou a ter alguma noção de que a vida pudesse ser algo mais do que essa simples existência, começou a formular ações que lhe provesse algum proveito no pós-morte. E záz... Surgiu a tal religião.

É por isso que todas as religiões vivem e sobrevivem em função da morte. Este é religioso porque quer reencarnar melhor, aquele segue aquela religião porque anseia uma recompensa eterna, o outro não abandona sua igreja porque tem medo de ir pro inferno, enquanto também há os que se tornam fiéis porque esperam, ao menos, ficar menos tempo no purgatório. Tire o medo do inferno e as ameaças do diabo e as religiões começam ruir.

Não foi apenas no relato de Gênesis que a Torre de Babel foi construída. As religiões também são babilônicas. Ou vivem para alcançar a Deus, ou vivem para fazer de seu líder um deus, colocando-o no cume da torre. Tire as promessas de fama e prosperidade e as torres vem ao chão.

Você pode até achar que esses são motivos justos para se buscar uma religião. Mas se sua religiosidade serve apenas para ligar você aos seus próprios desejos, você continua só, não se religou a ninguém, muito menos a Deus.

O verdadeiro cristianismo é anti-religioso. Enquanto a religião nos propõe alcançarmos o céu, Cristo foi enfático ao afirmar que isso é impossível ao homem. Para que o homem seja salvo não lhe cabe alcançar o céu, mas pelo céu ser alcançado. Enquanto a religiosidade nos convoca a atos e rituais que nos favoreçam na morte, Cristo nos convoca a atos que em vida favoreçam o próximo.

"Reconcilia-te com teu adversário enquanto estão juntos no caminho", disse Jesus. É esse tempo de vida, de caminhada nesta terra, que nos cabe promover o Reino de Deus, pois o Reino do Pai não é próprio da morte, mas da vida. Contrariando todo princípio religioso, Jesus manda interromper o ritual do sacríficio, pois sacrifício algum tem valor, se não sabemos viver primeiro o ministério da reconciliação, a religiosidade da vida, que nos religa ao sofredor, ao faminto, ao necessitado, preso, ou marginalizado e até mesmo aos inimigos.

É bom termos consciência de que a religiosidade vertical é uma falácia, salvo no sentido Deus/homem. No sentido homem/Deus a religação só é possível quando buscamos Deus no próximo. Não há outra forma pela qual Deus deixe ser alcançado. Os ritos e sacramentos religiosos não podem nos levar a Deus. Eles são meios, e não fins, de graça. São meios pelos quais Deus vem a nós, a fim de que alcançados e fortalecidos por Ele, O alcancemos horizontalmente, isto é, na pessoa de quem está junto no caminho. Nesse aspecto, sim, teremos um verdadeiro religare. Não por acaso disse São Tiago: "A verdadeira religião pura e sem mácula é essa: que cuideis dos órfãos e das viúvas em suas necessidades, e cuideis de si mesmo para não se corromper com o mundo".

Então, ok. Existe, sim, um verdadeiro religare, uma verdadeira religião... Mas tá dificil encontrar!

Site: www.juliozamparetti.blogspot.com.br
Data:
16 de julho de 2012

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Mais Informações:

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