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Por Leonardo
Boff
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À opressão religiosa Jesus contrapôs
uma “lei” maior, a do amor incondicional a Deus e ao próximo.
Este para ele é toda pessoa da qual eu me aproximo, especialmente
os pobres e invisíveis, aqueles que socialmente não contam.
À
política, ao invés de submeter-se ao Império dos Césares,
ele anunciou o Reino de Deus, um delito de lesa-majestade. Este Reino comportava
uma revolução absoluta do cosmos, da sociedade, de cada pessoa
e uma redefinição do sentido da vida à luz do Deus,
chamado de Abba, quer dizer, paizinho bondoso e cheio de misericórdia
fazendo que todos se sentissem seus filhos e filhas e irmãos e irmãs
uns dos outros.
Jesus agia com a autoridade e a convicção de alguém
enviado do Pai para libertar a criação ferida pelas injustiças.
Mostrava um poder que aplacava tempestades, curava doentes, ressuscitava
mortos e enchia de esperança todo o povo. Algo realmente revolucionário
iria acontecer: a irrupção do Reino que é de Deus mas
também dos humanos por seu engajamento.
Nas duas frente criou um conflito que o levou à cruz. Portanto, não
morreu na cama cercado de discípulos. Mas executado na cruz em consequência
de sua mensagem e de sua prática. Tudo indicava que sua utopia fora
frustrada. Mas eis que aconteceu um evento inaudito: a grama não cresceu
sobre sua sepultura. Mulheres anunciaram aos apóstolos que Ele havia
ressuscitado. A ressurreição não deve ser identificada
com a reanimação de seu cadáver, como o de Lázaro.
Mas como a irrupção do ser novo, não mais sujeito ao
espaço-tempo e à entropia natural da vida. Por isso atravessava
paredes, aparecia e desaparecia. Sua utopia do Reino, como transfiguração
de todas as coisas, não podendo de realizar globalmente, se concretizou
em sua pessoa mediante a ressurreição. É o Reino de
Deus concretizado nele.
A ressurreição é o dado maior o cristianismo sem o qual
ele não se sustenta. Sem esse evento bem-aventurado, Jesus seria como
tantos profetas sacrificados pelos sistemas de opressão. A ressurreição
significa a grande libertação e também uma insurreição
contra este tipo de mundo. Quem ressuscita não é um Cesar ou
um Sumo-Sacerdote, mas um crucificado. A ressurreição dá razão
aos crucificados da história da justiça e do amor. Ela nos
assegura que o algoz não triunfa sobre a vítima. Significa
a realização as potencialidades escondidas em cada um de nós:
a irrupção do homem novo.
Como entender essa pessoa? Os discípulos lhe atribuíram todos
os títulos, Filho do Homem, Profeta, Messias e outros. Por fim concluíram:
humano assim como Jesus só pode ser Deus mesmo. E começaram
a chama-lo de Filho de Deus.
Trecho de um artigo de Leonardo Boff
Fonte: www.hermesfernandes.com
Data: 08 de Outubro de 2012
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Mais Informações:
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