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Se você está lendo isso na data de seu lançamento original: Feliz Natal! Se não, então feliz o que quer que seja!
O Natal original era um tempo que antecipava inteiramente a esperança pós-milenial na história. Não só muitos dos nossos hinos de Natal são muito pós-milenares, mas são assim porque a narrativa bíblica que apresenta o nascimento de Cristo é!
De modo paradigmático, bíblico-teológico, no primeiro capítulo de seu evangelho, Lucas desenha e organiza as antigas expectativas da aliança que surgem em resposta ao anúncio do nascimento de Cristo. À medida que ele traz as expectativas do Velho Testamento para o Novo Testamento, ele reafirma as profecias em termos de sua fruição de Nova Aliança. Interessantemente, a maioria está em formato de canção poética, indicando a alegria das expectativas (Lucas 1:46-55, 67-79; 2:14, 29-32).
A anunciação angélica
No anúncio angélico a Maria, ouvimos de Deus dando o trono de Davi a Cristo e prometendo que Ele terá um governo sem fim: "Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; E o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. E reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e do seu reino não haverá fim" (Lucas 1:32-33). Esta é certamente um "eco da predição sublime" em Isaías 9:6-7 [David Brown, "Mateus," Jamieson, Faussett, Brown Commentary, 2:97].
Devemos lembrar que Isaías 9:6-7 se vincula no domínio do reino com o nascimento do rei como realidades historicamente sucessivas. Vemos também que Daniel 7:13 equipara a coroação de Cristo com sua ascensão histórica. Daniel 2 também fala de seu reino vindo nos dias do quarto reino, Roma (Daniel 2:40-45). O padrão do Novo Testamento é: humilhação seguida imediatamente por exaltação (João 7:39; Lucas 24:26; 1ª Pedro 1:11). Além disso, o Novo Testamento mostra que Ele atualmente governa como Rei Messiânico e que seu governo nunca termina. Cristo recebe o "trono de Davi" de acordo com as profecias do Antigo Testamento (Atos 2:29-36; 3:13-15; 5:29-31; Apocalipse 3:7).
A referência em Lucas 1:33 ao decreto de Cristo sobre "a casa de Jacó" é significativa. Jacó é o pai das "doze tribos de Israel" (Gênesis 35:22-27). Assim, devemos entender isto como aludindo à totalidade do "Israel de Deus", que inclui todos os redimidos, tanto judeus como gentios. O companheiro de Lucas, Paulo, torna isso especialmente claro (Gálatas 3:29, 6:16, Efésios 2:12-22).
O Magnificat de Maria
O louvor de Maria a Deus em Lucas 1:46-55 reverbera com o tema da vitória. Nos versículos 47 e 48, ela exalta o Senhor como Salvador, reconhecendo a bênção gloriosa de Deus sobre ela: "Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Por que esta homenagem universal? Porque "o Poderoso" (v 49) está agora se movendo na história de forma poderosa e usando Maria para sua glória. Esta declaração recebe seu impulso do tema da vitória profética; ele contesta qualquer noção de desespero, qualquer tendência para a lamentação, qualquer expectativa de sofrimento perpétuo.
Maria reconhece que no nascimento de Cristo, Deus fará "obras poderosas com Seu braço", pois "espalhará os soberbos" (Lucas 1:51). Ele "derrubará governantes" e "exaltará os humildes" (v. 52). Ele encherá "os famintos de boas coisas" (v. 53). Ele o fará pelo seu povo (v. 54), de acordo com a Aliança Abraâmica (v. 55). Esta alegre canção reverbera com esperança e não contém absolutamente nenhuma indicação de derrota.
A Profecia de Zacarias
Zacarias continua a alegria cheia de esperança, pois vê o nascimento de Cristo como trazendo boas novas de vitória para o povo de Deus sobre seus inimigos (Lucas 1:68-71). Isto novamente cumpre a Aliança Abraâmica (v. 73, ver Romanos 15:8-12). Cristo é o nascer do sol que "brilhará sobre os que se assentam nas trevas e na sombra da morte" (vv. 78-79). Em outros lugares isso se refere aos gentios (Isaías 9:1, 2, Mateus 4:16).
Mais adiante, no Novo Testamento, vemos essa luz como uma força positiva, dissipando a escuridão na era presente (Romanos 13:11-13; 1ª João 2:8). Porque Cristo veio, Ele trará "a paz na terra" (Lucas 2:14a). Seu nascimento em sua primeira vinda assegura a paz na terra - não sua Segunda Vinda (embora na nova terra consumada esta paz virá à realização perfeita, e eterna).
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* Saiba mais sobre Kenneth L. Gentry, Jr. clique aquiFonte: www.postmillennialismtoday.com
Acessado Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2016.
Um Rei Nasceu!
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Por Kenneth L. Gentry, Jr.*
Tradução e adaptação textual
por César Francisco Raymundo