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Eu
Creio na Ressurreição
Por Pr. Moabi Brito
___________
...Através dos séculos, os cristãos
sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição
da carne”.
Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos
crentes é fundamentada na fé da ressurreição do
corpo de Cristo.
...Apesar
da convicção inabalável da igreja histórica
na ressurreição da carne, existem, em nossos dias, alguns que se
julgam ortodoxos, mas não aceitam esta doutrina. No passado, também
houve aqueles que se apartaram dessa confissão pregada pelo cristianismo
apostólico, negando a realidade da ressurreição. Hoje, igualmente,
alguns continuam sendo tentados a mudar de rumo negando a materialidade da ressurreição.
O que nos chama a atenção nisso tudo é que os tais não
têm dificuldades em pregar uma “tumba vazia” enquanto, de forma
irônica, negam que um corpo material (carnal) possa ter emergido desta.
Em resumo, enquanto negam a materialidade da ressurreição, confessam
sua objetividade, e, baseados nesta confissão, concluem que detém
uma fé bíblica.
...Existem
acadêmicos que realmente acreditam que Jesus deixou para trás
uma tumba vazia, entretanto, o corpo de sua ressurreição foi invisível
e imaterial em sua natureza. Distorcem os ensinamentos do apóstolo Paulo
e ensinam que “o corpo futuro (ressurreto) dos crentes não será carnal,
mas unicamente um corpo espiritual”. O professor E. Glenn Hinson concorda
que Paulo foi convencido de que o Cristo que lhe apareceu no caminho de Damasco
pertenceu a outra ordem de existência, diferente daquela que os discípulos
conheceram em carne. “O Cristo ressurreto não possui um corpo físico,
mas um corpo espiritual”. O acadêmico Murray Harris, da Trinity Evangelical
Divinity School, é outro exemplo deste deslize teológico. Ele é categórico
em dizer que: “depois da ressurreição de Jesus o estado essencial
de seu corpo era de invisibilidade e imaterialidade”. Harris ainda acrescenta
que o corpo de ressurreição dos cristãos “não
será carnal de forma alguma”. De acordo com esta concepção,
o corpo ressurreto de Jesus não era o mesmo corpo físico que Ele
possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda incorporação.
...Perguntamos:
Seria justo classificar essas pessoas de “hereges”,
simplesmente porque afirmam que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo físico
no qual Ele morreu? Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu
ao céu com um corpo físico? Não bastaria apenas concordar
que de fato Ele ressuscitou, que sua tumba está vazia e que Ele venceu
o poder da morte? A resposta para estas questões encontra respaldo em
elementos históricos e teológicos.
...Vejamos:
A
confissão da igreja
cristã
.. Antes de qualquer coisa, não há como negar a contundência confessional da igreja cristã. A igreja não apenas sempre afirmou a imortalidade do corpo da ressurreição, mas também sua materialidade. A igreja sempre concordou com o apóstolo Paulo de que o corpo da ressurreição é um corpo “espiritual”, ou seja, um corpo dirigido pelo espírito, porém, jamais negou que fosse também um corpo material. Isto está de acordo com o que o apóstolo ensina: “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” (1Co 15.44).
O
testemunho apostólico
. Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (At 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mt 28.17), foi ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mt 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13). Ele também mostrou as cicatrizes de sua crucificação quando desafiou Tomé, dizendo: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).
O
testemunho Pré-Niceno
.. Seguindo
o testemunho apostólico, o testemunho Pré-Niceno (isto é,
anterior ao conselho de Nicéia, registrado no ano 325 d.C.), também
evidencia a crença na ressurreição da carne. Um dos
pais da igreja, Justino Mártir (100-165 d.C.) disse claramente: “A
ressurreição é a ressurreição da carne
que morre”. Em relação àqueles que insistem que
Jesus ressuscitou apenas espiritualmente, dizendo que seu corpo tinha somente
uma “aparência” de carne, Justino declarou que “tais
pessoas buscam privar a carne da promessa”. Justino até relaciona
que a ascensão de Cristo aponta que é possível “a
carne ascender ao céu”. Tertuliano (160-230 d.C.) declarou que
a ressurreição da carne é uma “regra de fé” para
a igreja quando disse que isto foi “ensinado por Cristo” e somente
negado por hereges. Em seu tratado, “A ressurreição do
corpo”, Tertuliano comenta sobre um professor cristão do segundo
século, Athenagoras, que havia chegado à conclusão de
que “o poder de Deus é suficiente para ressuscitar corpos mortos,
e este poder é mostrado pela criação destes mesmos corpos
[...] Se quando os corpos físicos não existiam, Deus os criou
em sua primeira formação, com seus elementos originais, Ele
(Deus) poderá, quando estes corpos se dissolverem, de qualquer maneira,
os elevar novamente com a mesma facilidade com a qual os criou [...] Isto
também foi igualmente possível a Ele (Jesus)”.
O
testemunho Pós-Niceno
.. No quarto século, o segundo credo de Epifânio (374 d.C.) confessou que “a Palavra se tornou carne [...] o mesmo corpo carnal que sofreu; ressuscitou e foi elevado ao céu [...] Ele (Jesus) virá no mesmo corpo em glória para julgar os vivos e os mortos”. Cirilo de Jerusalém (315-386 d.C.) classificou como herética a reivindicação de que “o Salvador ressuscitou como um ‘fantasma’, não real fisicamente”, pois isso contraria o que Paulo disse que Deus prometeu “acerca de seu Filho que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 1.3,4). O preeminente teólogo Agostinho (354-430 d.C.) declarou: “É indubitável que a ressurreição de Cristo e sua ascensão ao céu em carne já foram proclamadas e cridas no mundo inteiro”. Agostinho chega até a afirmar que Deus juntará novamente ao corpo da ressurreição “todas as porções que foram consumidas pelas bestas ou foram incendiadas, ou foram dissolvidas em pó e cinzas...”.
O testemunho medieval
...Anselmo de Cantuária (1033-1109 d.C.) também insistiu na natureza material do corpo da ressurreição. Falando sobre o assunto — “como o homem subirá com o mesmo corpo que possui neste mundo” — asseverou que: “se o homem será perfeitamente restabelecido, sua restauração deveria torná-lo como se ele jamais tivesse pecado [...] Então, como homem livre do pecado, ele seria transformado com o mesmo corpo anterior, mas a um estado imortal. Assim, quando ele for restabelecido, deverá possuir o ‘próprio corpo’ em que ele viveu neste mundo”. Nesse contexto, o grande teólogo, Tomás de Aquino (1224-1274 d.C.), disse acerca da ressurreição: “O espírito em si não torna um corpo ilusório ou divino, ou um corpo com outra constituição orgânica, antes um corpo humano é composto de carne e ossos e todos esses elementos desfrutam de existência”.
O testemunho da Reforma Protestante
.. A
Reforma Protestante prosseguiu afirmando a ortodoxia da natureza material do
corpo da ressurreição. A Fórmula de Concórdia
Luterana (1576 d.C.) reza:
...“Acreditamos,
ensinamos e confessamos [...] os artigos principais de nossa fé sobre a criação, a redenção, a santificação
e a ressurreição da carne...”. A Confissão de
Fé Francesa, preparada com o auxílio de João Calvino
e aprovada pelo Sínodo de Paris (1559 d.C.), pronunciou que: “Embora
Jesus Cristo, ressurreto dentre os mortos, tenha evidenciado a imortalidade
de seu corpo, contudo, não negou a verdade de sua natureza, e nós
o consideramos em sua divindade, sem, contudo, despojá-lo de sua humanidade”.
...A
Confissão de Fé Belga (1561 d.C.), adotada no Sínodo
de Dort (1619 d.C.), declara que: “Todos os mortos ressurgirão
da terra, e suas almas unir-se-ão aos corpos nos quais viveram antes
de morrerem”. Avançando um pouco no tempo, os Trinta e Nove
Artigos que a rainha Elizabete estabeleceu como posição doutrinária
para a Igreja da Inglaterra (1562 d.C.) confessa que: “Cristo verdadeiramente
ressurgiu da morte, novamente em seu corpo, com carne, ossos e com todas
as propriedades necessárias para a perfeição de sua
natureza humana; por meio do qual Ele ascendeu ao céu...”. Finalmente,
a Confissão de Westminster (1647 d.C.) proclamou o seguinte: “Jesus
foi crucificado, e morreu; foi enterrado, e permaneceu debaixo do poder da
morte, porém, não viu qualquer corrupção. No
terceiro dia Ele ressurgiu dos mortos, com o mesmo corpo no qual sofreu e
também ascendeu ao céu...”.
...Diante
dessa “multidão” de testemunhos, nem mesmo aqueles
que negam que Jesus ascendeu ao céu em carne são capazes de
recusar que “até os tempos da Reforma Protestante os credos
ocidentais falaram somente da ressurreição da carne”.
A importância da ressurreição
da carne
...Tendo
examinado a evidência histórica, nos ateremos agora à questão
teológica: Que diferença faz se Jesus realmente ressurgiu no
mesmo corpo de carne no qual viveu e morreu? A resposta do Novo Testamento
a esta pergunta é clara e inequívoca. Se Jesus não ressuscitou
fisicamente, não há salvação (Rm 10.9), a ressurreição é o
centro do evangelho pelo qual somos salvos (1Co 15.1-5). O apóstolo
Paulo listou uma série de conseqüências relacionadas à negação
da ressurreição física. Se Cristo não ressuscitou,
então: nossa fé é inútil; nós ainda permanecemos
em nossos pecados; os que dormiram em Cristo estão perdidos; os apóstolos
são falsas testemunhas; e somos os mais miseráveis de todos
os homens (1Co 15.14-19). Além dessas conseqüências resultantes
da negação literal (carnal) da ressurreição,
há outros problemas teológicos cruciais.
... Vejamos:
O
problema da criação
...Deus
criou o universo material (Gn 1.1) e tudo o que criou “era muito
bom” (v. 31). O pecado, porém, trouxe a morte (separação)
e deteriorou a criação de Deus: “Portanto, como por um
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também
a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).
Além disso, por causa do pecado do homem “a criação
ficou sujeita à vaidade [inutilidade] (Rm 8.20). Assim, a criação
tem gemido e esperado pela libertação da servidão da
corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus
(Rm 8.21). Igualmente, nós, os crentes, “esperamos avidamente
pela nossa adoção como filhos, a redenção de
nossos corpos. Porque nesta esperança somos salvos” (Rm 8.23,24).
...Considerando
que a criação material de Deus caiu, ficou claro
que, para que a redenção fosse efetivada, teria de restabelecer
esta criação material. Os humanos pecam e morrem em corpos
materiais e devem ser resgatados nos mesmos corpos físicos. Qualquer
outro tipo de libertação seria uma admissão de derrota.
Igualmente, por causa da queda do homem, a criação toda de
Deus foi entregue à decadência para a recriação
de um céu novo e uma nova terra (Ap 21.1-4).
...Se
a redenção não restabelecer a criação
física de Deus, incluindo nossos corpos materiais, então o
propósito original de Deus, criando um mundo material, teria sido
frustrado. Como o professor Robert Gundry habilmente considerou: “Qualquer
coisa alheia a isso lança por terra o ensino de Paulo acerca do resgate
do homem por meios físicos para o serviço eterno e adoração
de Deus em uma criação restabelecida”. Assim, “desmaterializar
a ressurreição, por quaisquer meios, é castrar a soberania
de Deus em seu propósito criativo e graça redentora”.
O
problema da encarnação
...A
negação de que Cristo veio ao mundo em carne humana é chamado
de docetismo. Conseqüentemente, a negação de que Cristo
ressuscitou em carne humana é uma espécie de neodocetismo.
Ambos minimizam a humanidade plena de Cristo, o primeiro (docetismo) antes
da ressurreição, o outro (neodocetismo), depois da ressurreição.
...O
docetismo foi o termo usado para designar uma seita que surgiu dentre o gnosticismo.
O apóstolo João escreveu sua epístola advertindo
a igreja contra aqueles que negavam que “Jesus Cristo” veio em
carne (1Jo 4.2). Tal declaração joanina insinua que Jesus veio
em carne no passado e permanecia na carne quando o apóstolo escreveu
estas palavras, após a ressurreição. Na passagem paralela,
o apóstolo novamente adverte contra aqueles “que não
confessam que Jesus Cristo veio em carne” (2Jo 7). Isto esclarece que
João considerava um erro doutrinário negar a carne de Cristo,
tanto antes como depois de sua ressurreição. A razão é óbvia:
a carne humana faz parte da nossa verdadeira natureza humana criada por Deus.
Conseqüentemente, negar que Cristo ressuscitou em carne humana é privá-lo
da plenitude de sua natureza humana.
O
problema da salvação
...Entre
outras coisas, podemos definir a salvação como a vitória
sobre a morte (1Co 15.54,55). Como a morte foi o resultado do pecado, e envolve
diretamente o corpo material, o corpo que é ressuscitado deve ser
material, para que ocorra uma vitória real sobre a morte. Fracassar
na confissão de que Cristo ressuscitou em um corpo material lança
por terra todo o evangelho de Cristo.
...Em
sua obra final sobre a natureza do “corpo” (grego: soma) no
Novo Testamento, o professor Gundry nota que somente se Cristo ressurgiu
no mesmo corpo físico no qual Ele morreu, podemos dizer que “Cristo
efetuou a conquista sobre a morte”. Conseqüentemente, “a
ressurreição de Cristo foi e a ressurreição dos
cristãos também será física em sua natureza”.
Um desvio nessa confissão representa a aniquilação dos
propósitos redentivos de Deus para com a raça humana.
O
problema da decepção
...Também existe um grave problema moral. Alguns reivindicam os aparecimentos
de Cristo como meras “materializações” realizadas
com o fim de convencer os discípulos da realidade de sua ressurreição,
mas não exatamente sua materialidade. Mas o que o próprio Jesus
disse? “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu
mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem
ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). Jesus desafiou Tomé a
tocar em suas cicatrizes e a “deixar de ser incrédulo e ser
crente” (Jo 20.27).
...Dada
a correlação e conseqüente identidade das cicatrizes
com o corpo antes da ressurreição, a única impressão
que estas palavras poderiam causar na mente dos discípulos era de
que Jesus obviamente estava reivindicando ter literalmente ressuscitado no
mesmo corpo em que morreu, um corpo material, tangível, palpável.
Ou cremos desta forma ou somos impelidos a dizer que Jesus ludibriou (enganou)
descaradamente os seus seguidores. Qual alternativa se harmoniza com o evangelho?
O problema de imortalidade
...A
negação da natureza material do corpo da ressurreição é fatal
para a crença cristã da imortalidade. Ao contrário dos
gregos antigos, os cristãos acreditam que a verdadeira imortalidade
envolve a pessoa inteira, inclusive seu corpo, ou seja, não se trata
somente da continuidade da existência da alma. Mas se Cristo não
ressuscitou no mesmo corpo físico em que Ele morreu, então
não temos nenhuma esperança real de que atingiremos a verdadeira
(plena) imortalidade.
...Paulo declarou que “Jesus Cristo, aboliu a morte, e trouxe à luz
a vida e a incorrupção pelo evangelho” (2Tm 1.10). É tão-somente
pela vitória de Cristo sobre a morte física que os crentes
podem proclamar: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1Co 15.55).
Caso contrário, retomando as palavras de Paulo aos coríntios, “os
que dormiram em Cristo estão perdidos” (1Co 15.18).
O
problema da verificação
...Uma
ressurreição imaterial não possui valor comprobatório
algum. Se Cristo não ressurgiu no mesmo corpo material que foi encerrado
na tumba, então a ressurreição perde totalmente o seu
valor como uma evidência para a reivindicação de sua
divindade. Entretanto, vemos nos evangelhos que Jesus freqüentemente
apontou sua ressurreição como prova cabal de suas reivindicações
(Jo 2.19-22; 10.18). Em uma dessas ocasiões, Jesus indicou a ressurreição
como um sinal inigualável de sua identidade, e declarou que “nenhum
outro sinal seria dado àquela geração má e incrédula” (Mt
12.39,40).
Da mesma forma, os apóstolos também ofereceram os aparecimentos
da ressurreição de Jesus como sendo “muitas provas convincentes” (At
1.3). Eles empregaram o fato da ressurreição inúmeras
vezes como um dos principais fundamentos da pregação ousada
e destemida que empenhavam (At 2.22-36; 4.2,10; 13.32-41; 17.1-4,22-31).
Paulo discursou aos filósofos gregos sobre um dia determinado “em
que com justiça (Deus) há de julgar o mundo, por meio do homem
que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At
17.31).
...Há uma razão primordial para a conexão entre o fato da ressurreição física e a verdade do cristianismo: não há nenhuma evidência real capaz de diferenciar entre uma ressurreição imaterial e uma não-ressurreição. Como poderíamos provar a ressurreição de Jesus se ela fosse apenas espiritual? Um corpo imaterial não tem nenhuma conexão verificável com um corpo material. O único modo objetivo pelo qual o mundo poderia saber que Cristo ressuscitou era pela ressurreição material (da carne) do corpo no qual Ele morreu. Como o poeta John Updike declarou: “Se Jesus não ressuscitou com o mesmo corpo em que morreu, se a dissolução de suas células tomaram seu corpo, se suas moléculas não se reanimaram, se seus aminoácidos não reacenderam, a Igreja sucumbirá!”
Conclusão:
Os vivos serão transformados - ICo. 15:50
50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar
o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
51Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados
seremos todos, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última
trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis,
e nós seremos transformados. 53 Porque é necessário
que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que
o corpo mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando este corpo corruptível
se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de
imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte pela vitória.
55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte,
o teu aguilhão? 56 O aguilhão da morte é o pecado, e
a força do pecado é a lei. 57 Graças a Deus, que nos
dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho
não é vão.”
...Só o Senhor Jesus poderia nos trazer a ressurreição e a vida eterna, atravéis de sua morte e ressurreição.
Muito obrigado Deus pela nossa Salvação em Cristo Jesus.
Graça
e Paz
Pr. Moabi Brito
Fonte: www.prmoabibrito.blogspot.com.br
Acessado dia 9 de fevereiro de 2014