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   Um amigo pastor sugeriu que eu escrevesse algo sobre o céu. A primeira coisa a ser dita é que a Bíblia assume a realidade do céu, mas nos diz muito pouco sobre ele. A Palavra de Deus fala, não para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos ordenar quanto ao nosso serviço a ele. Esse mundo é muito importante para o Senhor, e deve ser importante para nós. Ele é o lugar do nosso teste e refinamento para o seu reino e serviço eterno. Apocalipse 22:3 diz da nova criação: “seus servos o servirão”.

   Em segundo lugar, o critério para a nossa entrada ao céu é inteiramente a graça de Deus por meio da expiação de Cristo. Nenhum de nós adquire ou merece o céu. Sua graça nos faz membros de seu reino eterno. Essa membresia começa aqui e agora. Todos nós temos tempos e problemas que nos levam a desejar que Deus dissipasse esses males e sofrimentos. Mas essas coisas são parte da graça de Deus para nós, um meio de nos preparar para o seu serviço eterno. Isso é o que Paulo diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp. 4:4). Devemos deixar nossa ansiedade de lado e ver o propósito glorioso de Deus em todas as coisas.

   Terceiro, em Hebreus 4 somos informados que o céu, o Reino eterno, é o grande
descanso sabático de Deus para nós, embora seja também um tempo de serviço (Ap. 22:3). Porque então “nunca mais haverá qualquer maldição”, o impedimento do pecado e o mal terão desaparecido, e o trabalho e descanso serão uma unidade alegre em Cristo. A remoção da maldição significa que Deus “lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap. 21:4).

   Quarto, sinto dizer isso, mas é errado fazer do céu (ou do arrebatamento) algo muito importante em nosso pensamento. É o Senhor somente quem deve ser central. Focar-se no céu é focar-se em nós mesmos e em nosso futuro. Isso leva a uma fé centrada em si mesmo, e não em Deus. Devemos com simples confiança fazer o nosso dever e crer que o nosso Deus é fiel à sua Palavra. “Confie e obedeça!”.

   Quinto, o céu é uma parte da criação gloriosa de Deus, um lugar para o seu povo. Como fez a terra, assim também ele fez o céu. Em Jesus Cristo, Deus o Filho “tabernaculou” conosco, assim como no final o Deus Triúno “tabernaculará” ou viverá com os homens (Ap. 21:3).

   Sexto, em Apocalipse 22:2, somos informados que a árvore da vida florescerá e dará fruto simultânea e continuamente. Isso significa, como o dr. K. Schilder escreveu, que a “promessa e o cumprimento se tornarão um”. Todas as nossas potencialidades se tornarão realidades porque a árvore da vida, Jesus Cristo, curará todas as “nações” ou famílias da terra.

   Sétimo, a realidade do céu, a ressurreição dos mortos, e a nova criação, estão além da nossa capacidade de compreensão. Nossos corpos são comparados por Paulo à semente que é semeada (1Co. 15:36-38). Se nunca tivermos semeado um carvalho, não é possível para nós imaginar a árvore poderosa que surge dessa pequena semente. Assim também, não podemos imaginar a glória da ressurreição do corpo, nem, de fato, de um reino glorioso que nunca vimos.

   Comecei dizendo que a Bíblia bate a porta para as nossas perguntas curiosas sobre o mundo vindouro. Não devemos pensar sobre “o que existe lá para nós?”, mas sim sobre o nosso dever aqui e agora. Alguns podem dizer que são muito velhos e enfermos para servir a Deus agora, mas isso não é verdade. Tenho conhecido e conheço pessoas muito velhas e moribundas que estão constantemente em oração por muitas pessoas e causas.

   Enquanto nossas mentes estiverem claras, existem coisas que podemos fazer, e a oração está no topo da lista.

   A graça soberana de Deus determina todos os nossos dias e nosso lugar em seu reino. Na visão de João (Ap. 5:13), todas as criaturas ou coisas criadas no céu e na terra louvam a Deus. Que estejamos louvando-o séria e alegremente agora.

 

Fonte: www.chalcedon.edu

Site: www.monergismo.com
Data: Acessado em 29/09/2012

* E-mail para contato: felipe@monergismo.com

 

 

 

 

Sobre o Céu
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Por Rev. R. J. Rushdoony

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto*